Eu moro do lado oposto do ponto
marcado para a deriva (Monumento Marco Zero) então a partir daqui eu já não
estava mais no meu roteiro habitual. Vou comentar 4 locais que me marcaram
durante a deriva.
Primeiramente,
atravessamos uma área composta só por residências. Pela lógica, deveria ser
limpo por ter pouco movimento, MAS, por ser a cidade de Macapá, eu já não
esperava por isso (sim, nossa cidade tem muita sujeira). Para minha surpresa
não encontrei tudo que esperava, era pouquíssimo lixo. O mais interessante foi
deparar com uma casinha para cachorro de rua se abrigar, em frente a uma residência.
Ver que
algumas pessoas têm esse tipo de atitude encheu meu coração de amor!
Em seguida,
alcançamos uma pequena praça que tinha uma boa arborização ajudando na sombra e
ventilação para o descanso e o lazer. No entanto, a preservação dela parecia
fraca, um espelho d'água estava MUITO sujo a ponto de causar incomodo e isso
foi o suficiente para eu não gostar da praça (risos).
O terceiro
local foi a Rua do Canal do bairro MUCA. Ela era separada por um canal deixando
malmente espaço para a passagem dos carros. Um colega que já havia morado ali
antes comentou que por conta dessas ruas estreitas, o "social do domingo"
(quando as pessoas se reúnem em frente as casas para comer e beber), era
impossibilitado ou ocuparia o meio da rua. Por isso eram construídas estruturas
de madeiras sob o canal. Elas ficavam de baixo de arvores e por mais que de
madeira, eram aconchegantes.
Por fim, o último
lugar que me marcou foi o Conjunto Habitacional Mucajá. Eu nunca soube que o
local tinha uma "fama" de ser perigoso por causa de acidentes que ali
ocorreram. Não me senti com medo, nem acuada nem nada que fosse negativo. Pelo contrário,
ao passar lá me senti bem, principalmente por ver pessoas que pareciam todas
próximas e amigas. Grande parte dos habitantes estavam na rua, haviam crianças,
adolescentes, adultos e idosos; lanchonetes e uma igreja.
Quando saímos
de lá que me contaram a fama do local, o que me causou um belo espanto por não
ter sentido nada do que me foi dito.
Obrigada por
ler até o fim sobre minhas experiências!
Stéphany Jade
Ostorero.
Turma 2015
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