Em um mundo tão interdependente em
todos os aspectos é difícil imaginar, e até encontrar, uma faceta do espaço que
se torne singular ou única, porém o “local” ainda resiste como contra ponto do
movimento global, as peculiaridades regionais são presentes e perceptíveis
quase que inconscientemente no que é construído ou descoberto. Observando esse
conceito é perceptível que o que comanda e controla a formação espacial da
cidade não é mais a necessidade do cidadão, mas sim a possibilidade de captação
do lucro.
O espaço torna-se lugar baseado na vivência dos que passam e dos que
esperam nos diversos pontos da cidade, é o que leva uma parte da cidade a ter
significado para alguém. Cada ser vivente na cidade apresenta um “mapa” único
de pontos relevantes, um mapa pessoal que tem marcado os lugares que assistiram
os momentos relevantes e imensos vazios entre esses lugares, vazios esses que
são as partes da cidade em que apenas passamos sem levar ou deixar nada.A paisagem que é contida no espaço,
que define assim o lugar, é mais uma peça que pode se ter para estudar de
forma individual cada parte. O conjunto cidadão-identidade-lugar torna
indissociável esse relacionamento, uma vez da necessidade de se explicar o
lugar com a função que ele exerce na sociedade, essa identidade faz parte do
entendimento do lugar.
De espaços a lugares, cada parte da
cidade carrega consigo uma gama de memórias que só quem as tem pode entender.
Nossas memórias, experiências, percepções e cotidiano. Um mundo em nosso lugar.
Interior da Catedral de São José de Macapá
Centro Comercial de Macapá, Rua São José
Centro Comercial de Macapá, Avenida Iracema Carvão Nunes
Centro Comercial de Macapá, Rua São José
Praça Isaac Zagury
Praça Isaac Zagury
Praça Isaac Zagury
Texto: Aimée Oliveira, Luan Saulo Callins e Thais Barbosa.
Fotos: Luan Saulo Callins.