sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Sem Lugar no mundo. Um mundo em nosso lugar.

Em um mundo tão interdependente em todos os aspectos é difícil imaginar, e até encontrar, uma faceta do espaço que se torne singular ou única, porém o “local” ainda resiste como contra ponto do movimento global, as peculiaridades regionais são presentes e perceptíveis quase que inconscientemente no que é construído ou descoberto. Observando esse conceito é perceptível que o que comanda e controla a formação espacial da cidade não é mais a necessidade do cidadão, mas sim a possibilidade de captação do lucro.
O espaço torna-se lugar baseado na vivência dos que passam e dos que esperam nos diversos pontos da cidade, é o que leva uma parte da cidade a ter significado para alguém. Cada ser vivente na cidade apresenta um “mapa” único de pontos relevantes, um mapa pessoal que tem marcado os lugares que assistiram os momentos relevantes e imensos vazios entre esses lugares, vazios esses que são as partes da cidade em que apenas passamos sem levar ou deixar nada.A paisagem que é contida no espaço, que define assim o lugar, é mais uma peça que pode se ter para estudar de forma individual cada parte. O conjunto cidadão-identidade-lugar torna indissociável esse relacionamento, uma vez da necessidade de se explicar o lugar com a função que ele exerce na sociedade, essa identidade faz parte do entendimento do lugar.
De espaços a lugares, cada parte da cidade carrega consigo uma gama de memórias que só quem as tem pode entender. Nossas memórias, experiências, percepções e cotidiano. Um mundo em nosso lugar.


Interior da Catedral de São José de Macapá


Centro Comercial de Macapá, Rua São José


Centro Comercial de Macapá, Avenida Iracema Carvão Nunes


Centro Comercial de Macapá, Rua São José



Praça Isaac Zagury


Praça Isaac Zagury


Praça Isaac Zagury

Texto: Aimée Oliveira, Luan Saulo Callins e Thais Barbosa.
Fotos: Luan Saulo Callins.

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