quinta-feira, 19 de novembro de 2015

A vida das pessoas cabe dentro do intervalo de tempo entre: o dia que começa e o dia que acaba.

 Mas nesse meio tempo entre o dia que começa e o dia que acaba, qual a rotina da cidade?




Na cidade os sinais ficam verdes, amarelos e vermelhos, há sons, informações, movimentos, prédios altos, prédios baixos, casas entre prédios e há história que sobrevive nas fachadas e história que ainda será contada nas construções. 

Centro comecial


Na cidade existe a chuva que cai e ameniza o calor, existe a chuva que cai e escoa pelos bueiros e existe também a chuva que cai e não sai e acumula. Na cidade há pessoas, multidões, pressa, urgência, conversas rápidas e poucos risos, mas existe também pessoas que sentam, observam e admiram o que está acontecendo – poucas pessoas, mas existem. 

Praça Floriano Peixoto


Na cidade há pessoas saindo de suas casas, há pessoas voltando para suas casas, há pessoas indo para outras casas e há pessoas sem casa alguma pra ir. Na cidade há fios, luzes e cores que brigam entre si: há pouco verde no meio do cinza, mas quando o cinza está no meio do azul é algo bom e há um marrom maior que todo o resto – maior e mais bonito.


Museu Joaquim Caetano

No meio da deriva entre o dia que começa e o dia que acaba, percebemos muito do que acontece na cidade. Há diferentes situações a todo momento. Há diferentes paisagens urbanas: as luzes do dia dando lugar às luzes da noite, a calma das praças e o caos do centro comercial. 


Igreja de São José

Praça da bandeira


Há sufoco nos deslocamentos, seja a pé, de bicicleta, de moto, de carro, de ônibus. Nessa deriva, buscamos enxergar a cidade com outros olhos. Mas é preciso muitos olhos pra enxergar todos os detalhes de uma cidade. Uma cidade cabe muito mais do que “o dia que começa e o dia que acaba”, a vida na cidade nunca para.   

Janela do Museu Joaquim Caetano

Vistas da Igreja de São José




 UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

ARQUITETURA E URBANISMO
MATÉRIA: FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS
ACADÊMICO: SADAMI YOSHIDA
TRAJETO: PRAÇA FLORIANO - PRAÇA DA BANDEIRA

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Deriva urbana em Macapá: da praça Floriano Peixoto à praça da Bandeira

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

ARQUITETURA E URBANISMO
MATÉRIA: FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS
ACADÊMICA: HUMARA ARAUJO

A nossa Deriva Urbana ocorreu no dia 14 de junho de 2015, começando na praça Floriano Peixoto e terminando na Praça da Bandeira, duas das mais conhecidas praças da capital do estado do Amapá. Nós percorremos ruas que fazem parte do cotidiano dos macapaenses, porém, procuramos prestar bastante atenção nos detalhes que muitas vezes passam despercebidos aos nossos olhos na correria do dia a dia. 
(figura 1)
(figura 1)
O objetivo dessa deriva era procurar novas percepções olhando nas velhas impressões expostas todos os dias na cidade.  Foi uma manhã chuvosa e bastante nublada, e em muitos pontos era possível ver as incríveis belezas macapaenses, as vezes um pouco escondidas pela falta de manutenção dos serviços urbanos (figura 1), mas algumas vezes, era como se as elas gritassem pela nossa atenção (figura 4). Saindo da praça Floriano Peixoto, andamos pela avenida Antônio Coelho de Carvalho até chegar na Rua Tiradentes e depois na Av Coaraci Nunes. Assim que dobramos na Rua São Jose, já foi possível ver a Fortaleza de São Jose de Macapá, que com certeza é um dos lugares mais bonitos do mundo.
(figura 3)
(figura 4)


 Depois de ver a Fortaleza, continuamos a andar. Seguimos pela Rua São Jose, e depois de duas quadras chegamos ao Canal Mendonca Junior (Figura 5), que é um braço do Rio Amazonas, mas que devido à poluição, está cada dia mais sujo. Discutimos sobre o potencial turístico que aquele lugar poderia ter e sobre os prejuízos que a falta de tratamento dos esgotos ali derramados (figura 6), vem trazendo para a área.
(figura 5)

(figura 6)
     

                                                                     
Seguimos andando, vimos as lojas ainda fechadas, poucos carros e quase nenhum movimento no centro de Macapá (figura 7).
(figura 7)
Seguimos andando e vimos o Teatro das Bacabeiras (figura 8) e mais a frente vimos o Museu Joaquim Caetano da Silva (figura 9), o céu já não estava mais tão nublado, o sol já começava a aparecer e o movimento se intensificar.  Seguimos para a praça da Bandeira que era o nosso destino final, passamos ainda pelo Correios de Macapá (Figura 10) e pelo Colégio Amapaense e assim chegamos no fim da deriva.  
(figura 8)
(figura 9)

 Primeiros carros chegando...
(figura 10)
(figura 11)

(figura 12)

(Figura 13 - Foto Frequência)