Mas nesse meio tempo entre o dia que começa e o dia que acaba, qual a rotina da cidade?
Na cidade os sinais ficam verdes, amarelos e vermelhos, há sons, informações, movimentos, prédios altos, prédios baixos, casas entre prédios e há história que sobrevive nas fachadas e história que ainda será contada nas construções.
Centro comecial |
Na cidade existe a chuva que cai e ameniza o calor, existe a chuva que cai e escoa pelos bueiros e existe também a chuva que cai e não sai e acumula. Na cidade há pessoas, multidões, pressa, urgência, conversas rápidas e poucos risos, mas existe também pessoas que sentam, observam e admiram o que está acontecendo – poucas pessoas, mas existem.
Praça Floriano Peixoto |
Na cidade há pessoas saindo de suas casas, há pessoas voltando para suas casas, há pessoas indo para outras casas e há pessoas sem casa alguma pra ir. Na cidade há fios, luzes e cores que brigam entre si: há pouco verde no meio do cinza, mas quando o cinza está no meio do azul é algo bom e há um marrom maior que todo o resto – maior e mais bonito.
Museu Joaquim Caetano |
No meio da deriva entre o dia que começa e o dia que acaba, percebemos muito do que acontece na cidade. Há diferentes situações a todo momento. Há diferentes paisagens urbanas: as luzes do dia dando lugar às luzes da noite, a calma das praças e o caos do centro comercial.
Igreja de São José |
Praça da bandeira |
Há sufoco nos deslocamentos, seja a pé, de bicicleta, de moto, de carro, de ônibus. Nessa deriva, buscamos enxergar a cidade com outros olhos. Mas é preciso muitos olhos pra enxergar todos os detalhes de uma cidade. Uma cidade cabe muito mais do que “o dia que começa e o dia que acaba”, a vida na cidade nunca para.
Janela do Museu Joaquim Caetano |
Vistas da Igreja de São José
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
ARQUITETURA E URBANISMO
MATÉRIA: FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS
ACADÊMICO: SADAMI YOSHIDA
TRAJETO: PRAÇA FLORIANO - PRAÇA DA BANDEIRA
Nenhum comentário:
Postar um comentário