quinta-feira, 28 de maio de 2015

Deriva Urbana 14.05.2015



UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
Curso: ARQUITETURA E URBANISMO
Disciplina: FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS
Professor: JODIVAL MAURICIO
Acadêmicos: EVELYN COLLARES
JAIR PEREIRA                      
                        ORNILDO PINHEIRO







Deriva Urbana







Deriva Urbana

            No dia 14/05/2015, realizamos uma deriva na cidade de Macapá com saída do Shopping Macapá, localizado na Rua Leopoldo Machado, até a Praça Isaac Zagury, no bairro central. Com o objetivo de analisarmos os diferentes elementos que chamam a atenção do olhar de pessoas que trafegam no dia-a-dia na referida cidade.
Inicia-se na deriva uma intervenção de quem dela participou, dialogando, discutindo e interagindo entre si com analises criticas (construtiva) sobre os vários pontos  observados. Partindo do principio da transformação que o lugar sofreu e vem sofrendo ao longo do seu contexto histórico e dos vários entraves ou obstáculos,  anormais, que vem interferir na circulação e na mobilidade dos que por ali trafegam.
No contexto histórico observa-se transformação espacial que o lugar teve, onde os edifícios (a verticalização) vem substituindo aos poucos as casas residências que dominavam antes o espaço em questão.
Observou-se também os vários entrepostos como elementos que veio dificultar o trajeto da nossa caminha: calçadas sem desníveis, veículos estacionados no passeio público, entulhos e restos de materiais de construção em frente das casas, bem como volumosas arvores em determinadas calçadas.
A deriva sofreu interferência de alguns curiosos que observavam o nosso grupo, perguntando e indagando, entre si, o que poderíamos está fazendo fotografando e dialogando sobre os objetos e pontos observados.
Nosso objetivo foi detectar além da transformação do espaço, também os vários entraves que geram dificuldade na acessibilidade nas ruas da cidade de Macapá.   




A transformação do espaço retratado pela história: formas antigas substituídas pelas atuais.
Casa localizada na Av. Antonio Coelho de Carvalho. Forma de habitação de décadas atrás.





Nova forma de habitação aparecendo no espaço, a Verticalização.





Prédio localiza do na av. Antonio Coelho de Carvalho e entre a Leopoldo Machado  e Hamilton Silva.
Comércio tomando o espaço das áreas  residências.  Avenida Padre Julio Maria Lombard.

Posto de combustível na Av. Padre Julio Maria Lombard com a Rua Odilardo Silva.

Lojas de peças automotiva  localizada na Av. Padre Julio Maria Lombard.


Os Entraves e obstáculos nas vias e calçadas, retratam a dificuldade de mobilidade  da população na cidade de Macapá.
Veículo estacionado  na calçada. Como é difícil caminhar no passeio publico.

Calçada com desníveis elevados. Difícil  a acessibilidade p/ os portadores de necessidades especiais.
Entulhos na calçada, mais uma situação incomoda para a mobilidade do pedestre.



Calçada destruída e danificada prejudica também a passagem das pessoas no local.



Calçada quebrada e destruída, desnível muito irregular entre o passeio e a via.


A bondade das arvores em nos aconchegar com suas copas. Interfere também no passeio publico.



Para finalizar o esplendor do entardecer nas praças de Macapá.

O espetáculo do entardecer único. Na Praça Isaac Zaguri. Que beleza!!!!!

Praça Isaac Zaguri, aqui termina nossa caminhada.


Croqui da Deriva Urbana



Croqui do percurso da deriva urbana

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Caminhos oblíquos

A deriva é uma técnica do andar sem rumo. Ela se mistura à influência do cenário.

Ausência de arborização e poucas calçadas existentes na área principal da cidade, área central. Dessa vez o problema não advém somente do poder público mas da falta de conscientização da população. Os poucos caminhos existentes, encontram-se obstruídos, por calçadas desniveladas e na maioria das vezes por construções como garagens, escadas, muretas e outras irregularidades, a consciência do coletivo parece começar nas ruas e não nas calçadas, basta uma caminhada e um olhar nem tão preciso para encontrar extensões de casa invadindo o passeio publico e adentrando a rua, como se o público por não ser público, é particular e não de todos. 










Cidade dos "morros", como caminhar por morros?Calçadas estas que lembram morros por sua sinuosidade e difícil acesso. No nosso dia a dia , estes morros se chamam calçadas. Na realidade do amapaense o que era para ser um auxílio, se torna mazela. Como um camundongo nos vemos sorrateiros na linha estreita entre tortuosas calçadas e o tráfego desenfreado das ruas e avenidas, desviando de carros, buracos e outros obstáculos que encontramos. 


Descontração ao fim da deriva e uma injeção de cultura brasileira.


Autoria: Ana Carolina S'thiago
              Edimilson Ferro
              Ingrid Pinon
              João D'jalma
              Keila Simão
              Larissa Sfair
              Leticia Teixeira
              Tiago Serrão
Turma: AU2013


segunda-feira, 18 de maio de 2015

Um dia a deriva no espaço urbano de Macapá.

 Na poética da cidade observa - se eclodindo e preenchendo o “vazio” urbano a verticalização em concreto.

Avenida Antônio Coelho de Carvalho.

Cruzamento da avenida Presidente Getúlio Vargas com a rua General Rondon

Avenida Presidente Getúlio Vargas.
“E no meio de tanta gente e encontrei...”
...Residências simples quase que engolidas pelos prédios comerciais...


Avenida Padre Julio

... paisagens belas...
Praça Isaque Zaguri



... outras não tão belas assim...




Avenida Antônio Coelho de Carvalho



...e arquitetura de todas as épocas e estilos...


Rua Odilardo Silva





Catedral de São José
... preenchendo a paisagem  da cidade Tucujú.




Texto e imagens: Evelin Correa. Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo UNIFAP 2013.