terça-feira, 16 de junho de 2015

DERIVA URBANA


UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

ARQUITETURA E URBANISMO
MATÉRIA: FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS
ACADÊMICOS: ANA FLÁVIA PONTES, TIAGO VIEIRA PEREIRA, VICTOR BARBOSA

REDESCOBRINDO A CIDADE: UMA NOVA PERCEPÇÃO




  Nossa viagem começa partindo em busca de novas percepções sobre velhas impressões, de certa forma, corriqueiras e banais sobre a cidade. Nada melhor que uma pacata manhã chuvosa para perceber as diversas peculiaridades das formas e significados de cada paisagem.

  A deriva iniciou-se da Praça Floriano Peixoto; passando por ruas de maior fluxo como Cândido Mendes e Tiradentes, e de menor fluxo como Bingo Uchôa e Coriolano Jucá; terminando na praça da bandeira.

  Para essa nova percepção buscamos entender conceitos anteriormente estabelecidos por Kevin Lynch, tal como o observar a paisagem urbana, e, no entanto, não nos prender a eles, mas a partir da nossa observação criar base para ver a cidade de outra forma. 

  O raiar do dia nos fez observar vias e calçadas possuindo fraca movimentação de pessoas e veículos, oferecendo-nos a captação de uma paisagem solitária, que possui caminhos estreitos e ruelas que não acompanharam o desenvolvimento da cidade como um todo.

 


   Até mesmo os grandes cruzamentos deste perímetro esboçavam uma paisagem monótona, sem apresentar grande fluxo, com contínuas e repetitivas construções, sem matéria orgânica aparente.

    Neste trajeto percebemos uma característica especifica, o comércio, que traz resposta a pacatez, pois estas ruas apesar de muito movimentadas, silenciam-se ao anoitecer, permanecendo desta forma até as lojas se abrirem. Percebemos então, neste contexto, uma parte da cidade que traz característica própria. 




  Buscamos nessa trajetória os pontos peculiares deste espaço, pontos que se tornam referência e trazem consigo uma carga histórica ou cultural, notando e conhecendo assim partes da cidade que normalmente não reparamos com a correria e grande movimentação do dia-a-dia.