Acervo Pessoal |
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Foto: Cristiana Nogueira |
Até
que ponto somos atingidos pela negligência do Estado?
Não
precisamos adentrar tanto nos campos de ciências sociais para encontrar a
resposta, até porque dariam teses e mais teses... Vamos nos ater apenas alguns
campos, pois querendo ou não somos todos atingidos: a sociedade e o planeta
como um todo, não apenas quem está nessa linha de frente, que no caso, aqui
como exemplo, A Orla do Perpétuo Socorro.
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Infelizmente
essa é uma área
onde muitas pessoas evitam ir. O que é muito triste, pois é um lugar de extrema
cultura e identidade de nossa cidade. As pessoas não visitam por diversos
motivos e entre eles o que alegam maior parte da responsabilidade seria a
violência, outro seria a questão visual, estrutural. Mas se está abandonado
pelas autoridades competentes, o que podemos esperar?
O
que não podemos é parar de nos questionarmos, e aceitar como as coisas estão.
Não estou sugerindo que coloquem policiamento na área, ou que façam uma reforma
e vendam loteamentos à frente para ricos ao qual colocarão muros de 2,5 m de
altura. Mas sim que criem infraestrutura que proporcione cultura, lazer e
identidade para os moradores (e
trabalhadores) de lá, das redondezas, e da cidade.
Estamos
desapercebendo a melhor vista de Macapá do nosso Rio Amazonas, da nossa gente,
da nossa cultura, da nossa vida.
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Foto: Cristiana Nogueira |
Ana Cristina da Paz
Rodrigo Fernandes de Mendonça
Victor Gabriel Ferreira Neves
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