sexta-feira, 22 de julho de 2016

MACAPÁ, 09 DE JULHO DE 2016


    Nossa deriva teve o ponto de partida na Praça da Bandeira, um ponto nodal de Macapá, as 8 horas da manhã no bairro central da cidade. Fomos caminhando pela General Rondon dobrando a esquerda na Coriolano Jucá, tivemos uma breve parada na Praça do Barão localizada na Rua São José umas das principais ruas do centro comercial de Macapá. Após isso demos continuidade a nossa caminhada pela São José até Ernestino Borges que após o cruzamento com a Rua Cândido Mendes torna-se a Rua Oscar Santos localizada no bairro do Perpetuo Socorro. Seguimos até o limite da cidade onde situa-se a Rua Beira Rio e a partir deste ponto seguimos até o Igarapé das Mulheres e entramos no Mercado do Pescado e seguimos pela orla até a Praça Zagury, continuamos em direção a Fortaleza de São José onde encerramos nossa deriva. 

Mapa do percurso 

Praça do Barão
Acervo Pessoal

Praça do Barão 
Acervo Pessoal

Mercado do Pescado 
Acervo Pessoal

Igarapé das Mulheres
Acervo Pessoal

 
Praça Zagury 
Acervo Pessoal

Em torno da Fortaleza de São José
Acervo Pessoal

Os Detalhes da Realidade

              No contexto atual, onde a água é um fator gerador de conflitos (por consequência de sua escassez) no mundo todo, é angustiante e grotesca a forma com o qual o rio Amazonas é agredido todos os dias por um problema público e, ainda pior, como ele é visto e encarado tanto pela sociedade quanto pelo órgão público responsável pela manutenção do meio urbano, expressando uma falha que se alastra por toda a extensão da cidade. 

Foto: Acervo Pessoal

Foto: Acervo Pessoal

             Os problemas internos são tão antigos que a população passou a vê-los com certa normalidade, fortificados principalmente pela falta de informação e educação de baixa qualidade à qual são submetidas. Em razão disto, a prefeitura – órgão político responsável pelas atividades necessárias para a manutenção desses erros – sente-se pouco pressionada a cumprir piamente com suas metas sociais – largamente difundidas em época de eleições.

 
Foto: Acervo Pessoal

Foto: Acervo Pessoal

         Como uma das principais artes a arquitetura é capaz de expressar (não unicamente) sentimentos, indagações e problemas que estão presentes em uma determinada civilização. Tendo isso em mente e tragando para o momento a frase: “A Arquitetura é uma música petrificada” de Johann Wolfgang von Goethe, entristecemo-nos com o concerto trágico e aparentemente imutável que surge do conjunto dos problemas que encontramos durante nossas derivas.

Foto: Acervo Pessoal

         Entretanto, a realidade é uma inconstância propensa as mais variáveis e possíveis mudanças. Desse modo, faz-se necessário a criação de uma consciência social e ambiental mais atenta e sensível, seja através de palestras organizadas tanto por um conjunto de Arquitetos quanto pelo Governo (a partir de uma pressão social) ou de transformações e/ou inovações que visariam modificar toda a estrutura educacional que ainda supri minimamente as necessidades da população.

Foto: Acervo Pessoal


Foto: Acervo Pessoal

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
ARQUITETURA E URBANISMO

ESTUDOS AMBIENTAIS
Amanda Ribeiro
Daniela Souto
Daniela Sampaio
Mirna Gomes
Victoria Monteiro
 AU2015

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