sexta-feira, 23 de outubro de 2015

O Roteiro da Rotina

Prefácio
Deriva: s.f. Desvio de navio (ou de avião) na sua rota, por efeito do vento ou de uma corrente.
À deriva, sem rumo certo, ao sabor de.

Essa tradução descreve o sentimento do grupo ao partir da Praça Floriano Peixoto às 06:30 em direção à Praça da Bandeira. Sem trajeto pensado, sem algo definido.
Fortaleza de São José de Macapá

Capítulo 1 – O Despertar da Cidade
Logo após o início da caminhada o cair da chuva torna a cidade ainda mais silenciosa, não há indícios de que haja algum observador além do grupo que ali caminha, é como observar o cenário cru de um filme ou uma peça, sendo permitido enxergar com clareza a beleza e as falhas de cada ambiente, porém após alguns minutos temos os primeiros sinais de que a cidade está acordando. Pessoas caminhando, lojas abrindo e carros passando, e assim a rotina dos trabalhadores dá a cara.
Fortaleza de São José de Macapá


Capítulo 2 – Resistência da Natureza
A expansão do centro urbano não impediu a manifestação do verde na cidade, durante a caminhada o grupo notou que até nas pequenas vielas a natureza mostrava-se presente, como se buscasse espaço em meio aos muros de concreto. Com o fim da chuva o sol se apresenta entre escassos espaços das nuvens, mudando o clima para o calor típico da região enfatizando a importância do planejamento voltado para a arborização.
Pequenos comércios a beira do canal central
Canal central
Varanda de casa no centro


Capítulo 3 – Moradias e Vielas
Algo bastante notado pelo grupo foi a permanência de antigos costumes. Apesar de novas fachadas ainda é perceptível um resquício de arquitetura colonial, onde os edifícios eram caracterizados por estabelecimentos comerciais no térreo e moradias no andar superior. Nas vielas por onde andavam, essas casas/comércio eram mais frequentes, acredita-se que por ser um lugar mais oculto não eram cobiçadas comercialmente, mantendo características de sua arquitetura original. Em algumas ruelas ainda encontrava-se o chão de paralelepípedo decorrente da época em que foi feito, fechado para o trânsito de automóveis onde apenas o pedestre pode apreciar tal fragmento do passado.
Casas/Comércio
Casas/Comércio

Capítulo 4 – Notável Rio Amazonas
Mesmo distante da orla de Macapá e adentro do centro é impossível não perceber o imponente Rio Amazonas que pode ser visto pelas intercessões das ruas as quais abrem caminho até ele e o vento causado pelas altas marés. Um desses caminhos levou o grupo até a praça mais próxima onde puderam apreciar a beleza e calmaria do grande Rio.

Vista do rio pelas ruas
Vista do rio pelas ruas

Epílogo
Chegando ao ponto final e último ponto a ser apreciado o grupo chegou a conclusão sobre as diversas formas de analisar o espaço, a influência do tempo e horário, assim como o fato de não ter um caminho planejado o que surpreendeu o espectador, pela possibilidade de um novo ponto de vista de um lugar tido como costumeiro trazendo a sensação de inusitado ou pouco explorado entendendo que é preciso perceber o cenário completo para poder entender o que é a cidade.
Grupo espectador

Autoria do texto: Juliana Rangel e Thainá Rodrigues
Fotos por: Fernando Primo
Turma: AU2013
         

Nenhum comentário:

Postar um comentário